Há um ano, no dia 16 de março de 2020, a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciava a suspensão dos seus campeonatos por tempo indeterminado em decorrência da pandemia, assim como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) havia feito 24 horas antes. No dia seguinte, seria confirmada a primeira morte por Covid-19 no país.
A decisão partiu da própria federação paulista, antecipando-se ao governo estadual, que só decretaria a quarentena em São Paulo na semana seguinte.
Nesta terça-feira, 16 de março de 2021, o futebol está novamente paralisado no estado.
Agora, no entanto, clubes e FPF são contrários à medida e começam a se movimentar para transferir partidas do Paulista para fora do estado. A CBF não prevê adiamento da Copa do Brasil.
"Nós fizemos um protocolo de grande sucesso para que os jogadores tenham segurança de jogar e não ser o futebol um disseminador do vírus [na sociedade]. Mas quero deixar claro que quem decide o que deve parar ou não, como o futebol e toda a economia, é o gestor público, não a CBF", afirma Clóvis Arns, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e consultor da CBF.
Especialistas contrários à manutenção do futebol neste estágio da pandemia afirmam que a atual realidade brasileira e os surtos dentro dos times deixam claro que a decisão correta seria parar.
Após ser suspenso, no ano passado, o futebol demorou quatro meses para voltar a ser jogado no Brasil.
Fonte: Click PB