Na manhã desta sexta-feira(12) moradores do município de Serra Branca organizaram um grande ato público para lembrar a morte do comerciante Normando Pereira. Familiares e amigos protestaram sobre a não elucidação do crime que ocorreu em 13 de junho de 2019.
A carreata foi iniciada na frente da loja de peças automotivas, que pertencia à vítima, e percorreu algumas ruas da cidade, encerrando na granja na qual a vítima residia. Além dos amigos de Normando Pereira, alguns familiares participaram do ato.
O pedido por justiça foi feito através de cartazes, fitas brancas e flores que foram deixados na frente da residência onde ele morava e foi assassinado.
Filha de Normando Pereira, Daniela Braz foi a representante da família a falar ao fim do ato. Ela disse que a dor da família é muito grande e com certeza não cessará enquanto o crime não for completamente elucidado. “Como filha eu acho que tenho o direito de saber quem matou meu pai”, desabafou.
O portal De Olho no Cariri esteve cobrindo a realização do ato público e conversou com um dos organizadores do evento, o professor serra-branquense, Galeguinho, que era amigo de Normando. “Não poderíamos deixar essa triste data passar em branco. Estamos clamando nada mais do que justiça. Estamos reivindicando que as autoridades competentes possam elucidar esse caso. Normando tinha um carinho e um elo de amizade muito forte com o povo de Serra Branca. A gente agradece aos amigos que participaram do movimento e com certeza este ato chegará ao conhecimento das autoridades. Esperamos que em breve este caso seja elucidado”, disse Galeguinho.
Relembre o caso
Normando Pereira tinha 57 anos e foi encontrado morto na manhã do dia 13 de junho na granja onde morava, às margens da BR-412. No corpo havia sinais de dois disparos de arma de fogo, um na região do pescoço e outro no abdome. A notícia chocou os moradores da cidade de Serra Branca, já que ele era bastante conhecido. Até hoje, um ano depois, ninguém foi responsabilizado pelo crime.
Fonte: deolhonocariri