A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus tem deixado uma série de transtornos no mundo do esporte. Na Paraíba, vários clubes já sofrem para arcar com compromissos financeiros, buscam reduzir folhas de salário e fazer acordo com atletas para conseguir superar o momento sem atividades. Só que há uma outra face também bem cruel nessa situação: a dos trabalhadores que atuavam durante as partidas de futebol no estado.
Só em Campina Grande, segundo a gerência administrativa do Estádio Amigão, principal praça esportiva da cidade, cerca de 30 vendedores ambulantes estão sem nenhuma forma de ganhar dinheiro nesse momento, já que atuavam quase que exclusivamente durante a realização de eventos esportivos, que seguem suspensos e sem uma data definida para retorno.
- Nós temos uma média de 30 vendedores cadastrados que trabalham aqui no Estádio Amigão em dias de jogos e as informações que temos é que todos estão parados, sem nenhuma fonte de renda por conta dessa paralisação - comentou o gerente administrativo do Amigão, Ascânio Paceli.
Nesta quarta-feira, o presidente do Campinense, Paulo Gervany, falou que há uma possibilidade dos jogos do Campeonato Paraibano serem retomados a partir do mês de maio, mas sem a presença de torcedores inicialmente. O dirigente acrescentou, no entanto, que essa é apenas uma hipótese, que não depende da vontade dos dirigentes e que só seria concretizada dependendo do avanço no controle da pandemia do coronavírus.
Fonte: Globo esporte/PB