A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na manhã desta terça-feira (22), o julgamento do chamado “núcleo 2” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, em 2022.
O julgamento foi aberto pelo presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, seguido pelo ministro Alexandre de Moraes, que fez um resumo do relatório. Depois, foi a vez de o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fazer a sustentação oral.
Na sequência, os advogados dos denunciados começaram a se manifestar. O primeiro, Danilo David Ribeiro, que representa o ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) Fernando de Souza Oliveira, alegou o “perfil técnico” de seu cliente e negou omissão nos atos do 8 de Janeiro.
O segundo foi Sebastião Coelho, advogado de ex-assessor da Presidência da República, Filipe Martins, que comparou a crucificação de Jesus ao sofrimento de seu cliente, e pediu a rejeição da denúncia.
Logo depois, o advogado Luiz Eduardo Kuntzm, do denunciado Marcelo Câmara, que foi assessor de Jair Bolsonaro, pediu que “núcleo 2” seja julgado em 1ª instância.
Já o advogado Eugênio José de Aragão, que defende a ex-diretora do Ministério da Justiça Marília Alencar, declarou que “ter preferência política não é crime. É crime o que se faz com sua preferência política”.
O advogado Anderson Rodrigues de Almeida, do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, afirmou que “nenhum eleitor deixou de votar no 2º turno”.
O advogado Marcus Vinicius de Camargo Figueiredo, do general Mario Fernandes, denunciado por ter elaborado um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes, declarou que seu cliente não apresentou um plano para matar autoridades.
Fonte: CNN Brasil