Quase uma semana após passar por um procedimento cirúrgico no intestino, o ex-presidente Jair Bolsonaro diz não sentir muitas dores. Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (17), ele afirmou que não tem previsão de quando vai receber alta. “Minha evolução clínica tem sido positiva: não sinto maiores dores e, até o momento, não houve novas intercorrências”, disse.
“Por orientação médica, ainda não estou recebendo visitas, e não há, até o momento, previsão de alta da UTI. Reforço que todas as medidas estão sendo tomadas com muito cuidado, sempre visando minha saúde e a tranquilidade da minha família e daqueles que torcem por mim”, acrescentou.
No hospital, o ex-presidente faz sessões de fisioterapias motora e respiratória. Bolsonaro disse que passa por nutrição parenteral exclusiva, que é um tipo de suporte nutricional em que todos os nutrientes que a pessoa precisa são administrados diretamente na corrente sanguínea, por meio de uma veia, sem passar pelo sistema digestivo.
Esse procedimento médico permite nutrir o paciente sem exigir nada do intestino, ajudando a cicatrização da cirurgia.
A cirurgia no intestino de Bolsonaro, que durou 12 horas, foi realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” no último domingo (13).
O ex-presidente precisou ser submetido a essa cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11), quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.
“A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”, explicou a equipe médica que monitora o ex-presidente.
O ex-chefe do Executivo foi levado, em um primeiro momento, até um hospital em Natal (RN), onde recebeu os atendimentos iniciais. Após o quadro se estabilizar, Bolsonaro foi transferido para Brasília em uma UTI aérea, onde passou pela cirurgia.
O problema no intestino de Bolsonaro é consequência do ataque que ele sofreu em 2018, quando foi esfaqueado na barriga. Esta é sétima cirurgia que Bolsonaro precisa ser submetido desde o incidente.
R7
Fonte: R7