Dois dos principais bancos centrais do mundo, o Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve (Fed, o BC americano), terão suas reuniões de juros em março com menos de sete dias de diferença. E elas vão atrair a atenção dos investidores por serem as primeiras desde a eclosão da guerra entre Ucrânia e Rússia.
Os investidores no mercado brasileiro terão outra preocupação: a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ocorrerá nos mesmos dias que a dos Estados Unidos.
Segundo Livio Ribeiro, pesquisador do Ibre/FGV, a guerra tem colocado pressão na política monetária global devido aos riscos inflacionários, e exigirá alguma reação de países como Estados Unidos e Brasil se essa nova pressão der sinais de disseminação pela economia.
A resposta principal seria uma alta de juros, mas ele afirma que “é complicado restringir, tirar estímulos em um cenário de guerra”. Com isso, o desafio dos bancos centrais será equilibrar esses dois lados, e os
A resposta principal seria uma alta de juros, mas ele afirma que “é complicado restringir, tirar estímulos em um cenário de guerra”. Com isso, o desafio dos bancos centrais será equilibrar esses dois lados, e os sinais desses esforços já devem surgir nas reuniões dos próximos dias.
CNN BRASIL
Fonte: CNN BRASIL